terça-feira, 19 de março de 2013


Lisboa espera êxito
Expetativas elevadas para a Grande Festa

Os tempos são difíceis, o dinheiro não abunda, mas a Associação de Lisboa não abdica da possibilidade de apoiar o desenvolvimento desportivo dos mais jovens. A Festa do Basquetebol Juvenil é, por isso, fundamental no calendário da Associação.

Carlos Roque, Presidente da Associação

Apesar das dificuldades, nomeadamente financeiras, a Festa do Basquetebol Juvenil vai ser mais uma vez uma realidade com o determinante apoio de todas as Associações. O que significa este evento para a vossa Associação? 

Os Campeonatos de Portugal/Festas do Basquetebol Juvenil enquadram‐se no espírito dos jovens atletas que desde o início da época se preparam para participar no Evento aguardando com ansiedade a convocatória final.
Em período de dificuldades, as Associações marcam presença, não obstante os elevados custos que suportam, não só pelo trabalho prévio como ainda a obrigação do pagamento de uma quota de presença. Contudo, cumprem a sua missão principal de apoio à prática e desenvolvimento desportivo dos jovens, obrigando‐as (as Associações) a ultrapassar todas estas situações relativa a custos. Esperamos mais um ÊXITO com a participação de todos e em especial os e as jovens praticantes.

Esta é já a 7ª edição da Festa. Daquilo que lhe tem sido dado observar qual a sua opinião sobre a preponderância que este evento tem tido no desenvolvimento da modalidade no âmbito da associação a que preside? 

As Festas do Basquetebol Juvenil e os Inter Associações são forte componente no desenvolvimento sendo de destacar o sistema atual /Festas que proporciona aos e ás jovens um enquadramento diferente e de Festa do Basquetebol onde se obtém um conhecimento alargado de convívio e de jogos.
Esta Associação, desde que a ação ou evento se destine a jovens praticantes, estará sempre na linha da frente, atendendo à sua missão principal “prática e desenvolvimento desportivo" de todos e todas jovens.

Considerando a abrangência do programa desta iniciativa, onde além da competição existem atividades paralelas como os clinics de árbitros e treinadores, atividades sociais e de solidariedade, qual considera ser o aspeto mais importante deste evento? 

Todos são importantes desde que sejam aproveitados e, posteriormente, praticados pelos participantes. Pensamos ser esse o espírito das ações quer desportivo e ou social.
Coordenador das Selecções, Mário Silva 

Para além da festa que sempre constitui a Festa do Basquetebol Juvenil, que expetativas tem em relação à próxima edição a Festa do Basquetebol Juvenil? 

As expetativas são positivas. A ABL recuperou nos últimos 5 anos o seu estatuto de Associação de referência no basquetebol Nacional, fruto do trabalho desenvolvido pelo GT, pela Direcção e fundamentalmente pelos Clubes. Este ponto Alto da atividade é na nossa opinião o mais significativo da FPB e que mais gente mobiliza .Temos naturalmente a expetativa que o evento tenha continuidade no futuro. A crise que a todos assola não pode
servir de justificação para acabar com o que tem qualidade. Ajustes no seu formato são aceitáveis, mas a grande Festa do basquetebol jovem não pode acabar...

O que mudou ou tem evoluído em relação ao trabalho efetuado nas seleções distritais na sua associação desde que a Festa se tornou uma realidade? 

O GT da ABL sempre entendeu que as seleções Distritais e a Festa são fator decisivo para quem quer um basquetebol melhor. A aposta nas seleções distritais tem servido para motivar jovens e Clubes promovendo a melhoria dos praticantes.A ABL deixou claramente de ser mais uma Associação que participava nos últimos anos sem objetivos claros para passar a ser o que o seu estatuto de grande Associação justifica .O trabalho com as seleções é o
corolário de muitos outros projetos complementares, a saber: os torneios Sub-10 e Sub-8, o campeonato Sub-12 , o campeonato Sub-13 e as seleções ímpares (Sub-15 e Sub-13) e a formação de quadros. Num dos últimos Clinics das Festas tivemos oportunidade de mostrar o nosso modelo de trabalho. Não descobrimos nada de novo, mas acreditamos neste caminho.

A Festa do Basquetebol Juvenil constitui o momento mais alto da atividade do basquetebol federado para jovens. Do ponto de vista técnico quais os objetivos julga este evento dever corresponder? Quais as expetativas em relação à participação das seleções da sua Associação? 

É uma oportunidade única de avaliarmos o nosso trabalho e testarmos as capacidades dos nossos jovens. Temos felizmente cada vez mais e melhores praticantes em Lisboa. As expetativas são altas já que acreditamos no nosso trabalho e no trabalho dos nossos filiados. Sabemos contudo que estamos a falar de uma competição com jovens e muito exigente. Temos adversários de valor que trabalharam tanto como nós e ambicionam o mesmo: ganhar. As nossas certezas são: temos jovens talentos que muito podem vir a dar
no futuro ao basquetebol nacional e jogamos sempre para ganhar.

Evoluir

Para Raquel Laneiro (Sub-14) a Festa do Basquetebol Juvenil não é propriamente uma novidade, até porque esteve na II Festa Nacional do Minibasquete, em Paços de Ferreira. Apesar da tenra idade, Raquel encara o evento com muita seriedade e com uma perspetiva de futuro. “Participar na festa de basquetebol juvenil significa para mim poder evoluir como jogadora e crescer como pessoa, pois dá‐me a possibilidade de continuar a conhecer mais e melhor a minha equipa, de jogar e competir com as melhores jogadoras do meu escalão e, ao mesmo tempo também me dá a oportunidade de fazer novas amizades. Poder representar a AB Lisboa nas festas do basquetebol juvenil é para mim um motivo de orgulho, o concretizar de
um sonho e uma experiência única”, refere.

Carolina Gonçalves (Sub-16) também é experiente nestas andanças. “Tive a oportunidade de participar o ano passado pela primeira vez, foi uma experiência única e inesquecível!”, conta. “Para mim significa a oportunidade de jogar com as melhores do País e interagir com novas pessoas, trocar experiências e amizades.”